sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quem me dera poder evitar a dor
mas ela chega tão devagar,
e quase como sem querer me toma de uma forma inesgotável!
Ah, quem me dera ser bonita,
quem me dera ser inteligente,
quem me dera não terminar esse post fazendo versinhos tolos,
Ah, quem me dera dizer o que penso, não sentir o que sinto,
quem me dera fazer tudo diferente.

Os dias têm sido estranhamente familiares,nós quatro sempre tão juntos, a rotina sempre tão certa, um amor sempre tão incerto. Acho que é por essa familiaridade que ando tão distraida, relembrando pensamentos dolorosos, mas acaba sendo tão inevitável que a cada dia revejo meu conceito de normalidade.
Ah! O que foi que ele fez? O que aconteceu comigo? Por quê não foi diferente? Por que eu não pude escolher? Ah! Ah! Ah!

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