domingo, 27 de dezembro de 2009

Toca Raul!




"Porque quando eu jurei
Meu amor eu traí a mim mesmo
Hoje eu sei
Que ninguém nesse mundo
É feliz tendo amado uma vez
Só uma vez"

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Com raiva



Hoje eu tive mais uma crise de inconformismo.
Acredito que algumas práticas preconceituosas são reproduzidas em discursos anti-preconceito.

Preconceito é quando você discrimina algo, ou alguém dentro de um contexto social no qual, por si só, não há similaridades, e o erro já começa por ai.

Ontem meu professor de " Psicologia escolar e problemas de aprendizagem" passou um documentário sobre as diferentes realidades das escolas do Brasil. Ao chegar a parte que mostrava a realidade das escolas particulares de elite, o dito cujo me pergunta:

"Qual o fato marcante neste episódio?"

Notei que as carteiras estavam bem enfileiradas, e que os alunos não usavam uniforme.

"Bom, professor, acredito que seja o fato dos alunos não usarem uniforme"

E então o "ser" responde:

"Vejam que nesta classe de elite não há nenhum negro!"

Uma raiva começou a me atingir de tal forma, a começar pelo seu tom de voz, que naturalmente já me causa repulsa, além do seu senso crítico muito aflorado pelos milhares livros que ele já deve ter lido na vida, além da má leitura de Foucault, que é um capítulo a parte. E a única coisa que eu consegui falar foi:

"Não acredito que isso seja foco de análise"

Depois senti raiva de mim mesma por não ter debatido sobre o assunto com ele.

Acredito que a discriminação acontece quando você separa indivíduos, quando os caracteriza de uma forma diferente dos demais e reafirma, reproduz, essa caracterização de forma a estigmatizar uma classe. Não acredito que analisando uma realidade elitista, dizer "estão vendo como negros não frequentam esta classe" seja uma forma de sensibilizar os alunos de psicologia para uma realizade social. Estaria servindo, na verdade, para reafirmar a condição de um grupo.

Além do mais, ainda sobre o documentário, o professor ainda lançou seu "olha crítico" acerca do colégio particular,se utilizando de um discurso marxista de "nós somos os pobres coitados que lutamos contra os grandes empresários"! Não, não há um órgão que detém o poder, não há aqueles que comandam e aqueles que são comanddos, e sim há uma realação de poder, estabelecida no dia-a-dia através de uma "micro-física do poder". E depois disso ainda diz que leu Foucault!

Não é de se indignar com uma coisa dessas?

Tentei escoar um pouco do meu veneno com as palavras acima, se eu não consegui, tente ler de novo, imaginando o meu espírito de inconformidade com a situação.

Para quem fica, um abraço.

Caroline Souza

sábado, 5 de dezembro de 2009

Homens

Palavras da minha avó:
"A mulher devia ter três maridos: um pra dar o vestido, outro pra dar a bolsa, outro pra dar o sapato e os três pra dar aquilo!"

(!!!)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Então tentar prever serviu pra eu me enganar.



Nem sempre o enquadramento sai perfeito, mas saiba que a tua fotografia, em alguma parte, mudou algo em mim.
Fotografia como essa, antiga, merece ser colocada em uma moldura na parede, longe das advercidades, do tempo, do vento.
Ser lembrada como na Rua das Laranjeiras, já que quando cheguei alí, satisfeita sorri.
Para nós, os amigos de verdade, todo amor do mundo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eu te amo


"Acho que estás te fazendo de tonta,
te dei meus olhos pra tomares conta,
agora conta como ei de partir?"

Plagiando, pra variar, Chico Buarque, meu ídolo e futuro marido.
Mas, fazendo uma análise crítica, dentre tantas outras que já fiz essa noite, o que seria dizer que dei meus olhos pra uma outra pessoa tomar conta?
Me pergunto porque algumas pessoas ainda acreditam que o amor é algo feito de mágica e não de carne. Geralmente se acredita que a paixão é a dona dos prazeres da carne, mas, o amor também na seria? Ou ainda é preferível acreditar que com uma força estranha, vinda de algum lugar que não se sabe onde, se passa a amar alguém.
Não, o amor é algo mais substancial.
É carne,
Suor,
Toque.
E se pode tocar em qualquer um, ver, desejar, seduzir qualquer um. E ainda assim há quem se perde por ai, no desejo de um outro, pra outra pessoa tomar conta como se quem ama não fosse um ser desejante.

ps: tentei escrever um pouco mais, mas o sono não deixa.
Dedico este post para aqueles que me insitaram a escrever sobre o assunto, contribuindo com todos os estranhamentos, Thiago Batista e Rodrigo Neves.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Um rigor teórico


Esperava-se, que com o passar das décadas, a ciência se refinasse cada vez mais no modo de fazer ciência, e conseguimos!
Vejam que especificidades conseguimos alcançar! O cuidado com a linguagem, o rigor teórico, a relevância o estudo!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pra quem quer dar uma espiada


Burlando as formalidades, resolvi criar o unitin.blogspot, já que eu estava racionalizando de mais no meu falecido esquizofreniforme.blogspot.
Em uma pequena síntese dos meus objetivos com os posts que virão, não há regra, nem síntese, nem título, nem rótolo.
Porque, afinal de contas, o que nessa vida "é" alguma coisa?
Para aqueles mais curioso, unitin é uma palavra de origem grega que significa inovar, ou, numa análise mais aprofundada, foi apenas umas daquelas palavras que vem numa caixinha junto com o comando: "escreve esta palavra abaixo".
E assim a vida segue.

:)