
"Acho que estás te fazendo de tonta,
te dei meus olhos pra tomares conta,
agora conta como ei de partir?"
Plagiando, pra variar, Chico Buarque, meu ídolo e futuro marido.
Mas, fazendo uma análise crítica, dentre tantas outras que já fiz essa noite, o que seria dizer que dei meus olhos pra uma outra pessoa tomar conta?
Me pergunto porque algumas pessoas ainda acreditam que o amor é algo feito de mágica e não de carne. Geralmente se acredita que a paixão é a dona dos prazeres da carne, mas, o amor também na seria? Ou ainda é preferível acreditar que com uma força estranha, vinda de algum lugar que não se sabe onde, se passa a amar alguém.
Não, o amor é algo mais substancial.
É carne,
Suor,
Toque.
E se pode tocar em qualquer um, ver, desejar, seduzir qualquer um. E ainda assim há quem se perde por ai, no desejo de um outro, pra outra pessoa tomar conta como se quem ama não fosse um ser desejante.
ps: tentei escrever um pouco mais, mas o sono não deixa.
Dedico este post para aqueles que me insitaram a escrever sobre o assunto, contribuindo com todos os estranhamentos, Thiago Batista e Rodrigo Neves.