quarta-feira, 11 de junho de 2014

1º dia, da arquitetura

Gosto do torto. Parece-me que apenas no desajustado, incoerente, mal-feito, encontro beleza. É como se meus olhos, repousando na Catedral recém-restauradas (Catedral da Sé), com suas curvas perfeitas, não encontrassem a súplica da ajuda. Gosto do desgosto, do lado oposto, do irregular. Árvores brotando no topo daquelas construções, as janelas quebradas, pra mim, revelam a beleza do inesperado. Sim! É isso! É do inesperado que gosto, a beleza sem querer ser, apenas sendo e deixando aos olhos do expectados a tradução.

Nenhum comentário:

Postar um comentário