Gosto do torto. Parece-me que apenas no desajustado, incoerente, mal-feito, encontro beleza. É como se meus olhos, repousando na Catedral recém-restauradas (Catedral da Sé), com suas curvas perfeitas, não encontrassem a súplica da ajuda.
Gosto do desgosto, do lado oposto, do irregular.
Árvores brotando no topo daquelas construções, as janelas quebradas, pra mim, revelam a beleza do inesperado. Sim! É isso! É do inesperado que gosto, a beleza sem querer ser, apenas sendo e deixando aos olhos do expectados a tradução.
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